Cura química: mais resistência e economia

Na construção civil, o concreto tem papel fundamental. Esse material, é formado por misturas entre cimento e agregados, como areia, pedra, água e aditivos, e vem ganhando novas tecnologias de usabilidade e produtos que melhoram a sua funcionalidade.

O uso do concreto vai desde a sustentação de uma estrutura até mesmo como acabamento aparente, por ser versátil e resistente. Porém, para que o material tenha um processo de secagem, ou simplesmente, uma cura perfeita, sem formação de fissuras, é necessário hidratá-lo constantemente nos sete primeiros dias após sua confecção. Umas das técnicas mais comuns utilizadas é a cura química.

A cura química é a aplicação de produto, por aspersão, na superfície do concreto. A substância, que tem a função de impedir a evaporação da água, pode ser fabricada a partir de WAX, ceras, parafinas, PVA, acrílicos, estirenos, entre outros elementos.

A cura química é uma alternativa à cura com molhagem constante, fazendo com que a técnica proporcione economia de água e, consequentemente, contribuir para o meio ambiente. Em um prédio de 10 pavimentos que utiliza o concreto na estrutura, por exemplo, é possível reduzir aproximadamente 50 mil litros de água através do uso de cura química no lugar da cura com molhagem constante.

O produto utilizado deve aplicado sobre a superfície do concreto fresco, logo após o desaparecimento da água de exsudação, que ocorre entre meia hora e duas horas depois do concreto alisado, para formar uma película uniforme e flexível, que irá demarcar a área e funcionar como repulsor de raios solares, evitando a evaporação brusca da água e, consequentemente, a formação de rugas ou lacunas.
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