Ao final de 2021, o índice de desemprego no Brasil caiu de 12,1% para 11,6% e o setor da construção civil foi um dos que mais contribuiu para essa estatística. Os principais setores que conseguiram efetivar contratações foram o da indústria geral (3,7%), construção (4,6%), comércio (4,1%), alojamento e alimentação (9,3%) e administração pública (2%). De acordo com o IBGE, os números indicam para uma trajetória de recuperação do mercado de trabalho nos últimos trimestres.
A construção civil criou, em fevereiro de 2022, 39.453 novos postos de trabalho com carteira assinada em todo o país. A informação é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi 9,10% superior ao registrado no primeiro mês do ano (36.162). Além disso, correspondeu ao melhor desempenho do mercado de trabalho do setor nos últimos 12 meses. Portanto, desde fevereiro de 2021, quando 45.156 novas vagas foram criadas.
Regiões
De acordo com o site “Agência Brasil, em termos regionais, o mês de março teve saldo positivo de empregos em quatro das cinco regiões geográficas do país. No Sudeste, foram 75.804 novos postos de trabalho, seguido pelo Sul, com 33.601 vagas; Centro-Oeste, que gerou 33.601 empregos e Norte, com saldo positivo de 9.357 vagas. No Nordeste, o saldo da geração de empregos ficou negativo, com desligamento de 4.963 postos em relação às contratações. A explicação do ministério para o saldo negativo no Nordeste é o período de desmobilização do setor de cana-de-açúcar, especialmente nos estados de Sergipe, Pernambuco e Alagoas, com demissão de trabalhadores temporários.
Em março, 23 das 27 registraram saldos positivos na geração de empregos. Os estados com melhor resultado foram São Paulo (34.010 postos), Minas Gerais (27.452 postos) e Rio Grande do Sul (13.744 postos). Já os estados com piores saldos, em que houve mais demissões do que contratações, foram justamente do Nordeste: Sergipe (-2.502 postos), Pernambuco (-6.091 postos) e Alagoas (-10.029 postos).
Salário
Dados do novo Caged demonstram também, que o salário médio de admissão dos trabalhadores formais da Construção Civil foi de R$1.885,29 em fevereiro. Esse resultado, além de superar a média nacional (R$1.878,66), também foi maior do que o registrado pela Indústria em geral (R$1.876,55), pela Indústria da Transformação (R$1.859,03) e pelo Comércio (R$1.621,92).
Inovação é o caminho
A prosperidade do setor não se limita apenas a números, mas também ao investimento realizado em modernização e inovação. Agora, o desafio é manter a construção civil impulsionada e em plena ascensão. Para isso, o uso da tecnologia e a adoção de uma agenda sustentável são elementos cruciais. É o que aponta o levantamento feito com líderes empresariais pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em setembro de 2021. O estudo mostra que 80% das empresas de grande e médio porte que inovaram em 2020 e 2021 tiveram um ganho de lucratividade, produtividade e competitividade.
Além disso, o impacto da construção civil ao meio ambiente é um dos temas que está em alta. Embora essa não seja uma pauta recente, a exploração e uso irrestrito dos recursos naturais está ganhando mais força e visibilidade. Se antes a sustentabilidade era apenas um diferencial competitivo, hoje ela se torna uma iniciativa vital para todos os setores produtivos. Economia, atração de grandes investimentos e oportunidade de novos negócios são apenas alguns desses benefícios.
Apesar dos desafios que o mercado imobiliário e de construção civil ainda têm pela frente, especialistas afirmam que esses segmentos são um pilar essencial para a recuperação da economia brasileira nos próximos anos. Para isso, aliar o tradicional ao inovador pode ser uma grande estratégia.
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